Clécio Alves “renuncia” liderança do MDB na Câmara de Goiânia
Emedebista afirmou não ter se sentido respeitado por seus colegas de partido, uma vez que estes não seguiram sua orientação em prol da derrubada do veto do Paço a renomeação da Avenida Castelo Branco
Após discussões acaloradas durante votação para derrubada ou da manutenção do veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ao projeto que renomeia a Avenida Castelo Branco para Avenida Iris Rezende Machado, o parlamentar Clécio Alves (MDB) renunciou ao seu título de líder do MDB na Câmara Municipal. Renúncia ao título foi realizada quando seus pares não seguiram a orientação de voto ao projeto.
Ao anunciar a deixa do título, Clécio Alves afirmou não ter se sentido respeitado por seus colegas de partido. “Eu me senti humilhado, não sou mais o líder do MDB nessa Casa”, declarou. Ao todo, a Câmara atualmente conta com seis vereadores do MDB: Clécio Alves, Anselmo Pereira (novo líder do governo), Henrique Alves, Dr. Gian, Izidio Alves e Kleybe Morais.
Isso, porque, na tribuna, Clécio havia orientado os emedebistas, do mesmo partido do ex-governador, Iris Rezende, a votarem pela derrubada do veto de Cruz. No entanto, ao questionar o novo líder de Rogério Cruz na Casa quanto a orientação da bancada do governo quanto ao voto, Anselmo Pereira declarou que o posicionamento do Paço é que os vereadores estariam livres para darem o voto que bem entenderem para com a matéria – fosse a favor ou contra a derrubada do veto.
Quem também se manifestou a favor da manutenção do veto foi Henrique Alves. Na tribuna, Clécio chegou a questionar a falta de posicionamento do emedebista Dr. Gian, apontando que o colega “foge do plenário em todas as votações polêmicas”.