Sabrina Garcez quer levar debate sobre atendimento psicológico durante trabalho de parto e puerpério ao Congresso Nacional
Saúde da Mulher Lei do Umbiguinho e estão na pauta da pré-candidata a deputada federal
Pré-candidata ao Congresso Nacional, Sabrina Garcez vai levar sua bandeira de defesa da Saúde da Mulher para Brasília. Segundo ela, o tema precisa ser encarado de forma ampla, desde a adolescência até a menopausa, com oferta de acesso a terapias e medicamentos em todas as fases. “Isso só vamos conseguir alterando normativas do SUS, legislação federal”, observa Sabrina.
Desde seu primeiro mandato na Câmara Municipal, Sabrina já apresentou dezenas de projetos que versam sobre o tema e envolvem políticas sobre amamentação, endometriose, distribuição de absorventes e o atendimento psicológico para as parturientes durante todo o trabalho de parto e puerpério, oferecido de forma opcional e independentemente de recomendação médica, tema este que ganhou grande repercussão em Goiânia.
De acordo com Sabrina Garcez, com a aprovação da Lei do Umbiguinho, de sua autoria, como ficou conhecida a proposta, os estabelecimentos de saúde públicos ou privados do município ficaram obrigados a dar acesso ao psicólogo para as mulheres durante o trabalho de parto e puerpério. “Não se sabe quais complicações a gestante e o bebê terão quando o parto se iniciar”, explica Sabrina.
Construído em parceria com o grupo da psicóloga perinatal e obstétrica Karla Cerávolo, a Lei do Umbiguinho é uma das propostas de saúde de mulher que a parlamentar vai levar para o debate na Câmara Federal. De acordo com a especialista, o impacto do apoio psicológico em todo o ciclo gestacional, parto e puerpério é muito grande. Um levantamento da Fundação Oswaldo Cruz aponta que cerca de 25% das mães tem depressão pós-parto no Brasil. Em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a condição afeta 20% das mulheres. Segundo ela, amenizar a dor física com recursos apropriados e singulares para cada uma é um direito das mulheres.
“Vamos continuar lutando para que a experiências de parto e puerpério sejam cada vez mais dignas para as mulheres”, propõe Sabrina Garcez.