Bolsonaro compara efeitos da catástrofe de chuvas na Bahia a de isolamento social
O presidente Jair Bolsonaro criticou mais uma vez a política de isolamento social e lockdown adotada por vários governadores durante os momentos mais críticos da pandemia da covid-19 no ano passado. Durante entrevista coletiva em Porto Seguro (BA), após sobrevoar as áreas atingidas pelas fortes chuvas no sul da Bahia, Bolsonaro foi questionado sobre como o governo federal poderá ajudar as famílias a se recuperarem após a catástrofe que atingiu a região e aproveitou para lembrar os efeitos do fechamento da economia.
“Nós tivemos uma catástrofe no ano passado, quando muitos governadores, pessoal da Bahia, fechou todo o comércio e obrigou o povo a ficar em casa. O povo, em grande parte, informais, condenados a morrer de fome dentro de casa”, disse. Em seguida, lembrou que o governo federal socorreu a todos com o auxílio emergencial. “O governo é sensível a esses problemas, pede a colaboração de todos para que se supere esse problema e também que não destruamos a economia em nome de seja lá o que for, apesar de respeitarmos e entendermos a gravidade que esse vírus tem proporcionado ao Brasil”, completou.
O presidente e uma comitiva de ministros visitou a região atingida pelas chuvas na Bahia na manhã deste domingo e anunciou que a autorização para a liberação de parcelas do Fundo de Garantia e Tempo de Serviço (FGTS) aos municípios do norte de Minas Gerais e do sul da Bahia, que estão em estado de emergência. Bolsonaro informou que as parcelas serão disponibilizadas em no máximo cinco dias, com valores de até R$ 6.200.
O governo federal também anunciou a liberação de R$ 5,8 milhões para apoiar municípios atingidos pelas enchentes na Bahia. O valor será destinado a sete municípios baianos: Eunápolis (R$ 2,197 milhões), Itamaraju (R$ 1,862 milhão), Jucuruçu (R$ 543,725 mil), Ibicuí (R$ 433,954 mil), Ruy Barbosa (R$ 260,160 mil), Maragogipe (R$ 503,885 mil) e Itaberaba (R$ 51,4 mil).
esta quinta-feira, 11, na Escola Municipal Nova Olinda, que fica na região Leste da cidade. A solenidade contou com a participação do prefeito Gustavo Mendanha, da primeira-dama e secretária de Assistência Social, Mayara Mendanha, além do secretário de Educação, professor Divino Gustavo, e demais autoridades representativas dos poderes executivo e legislativo.
O benefício atenderá 42 mil estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, distribuídos nas 56 escolas, 5 EMEIs e 32 CMEIs. Na ação, a Prefeitura está investindo, de recursos próprios, R$ 3,2 milhões, do Tesouro Municipal destinado ao Programa de Alimentação Escolar. De acordo com informações da Coordenadoria de Alimentação Escolar da SME, cada cesta teve valor total de R$ 80. Assim como nas edições anteriores, as cestas possuem um padrão mínimo contendo arroz, feijão, macarrão, extrato de tomate, leite, açúcar, farinha de trigo, óleo de soja, sal, biscoito maizena e flocos de milho.
Conforme explica o titular da pasta da Educação, professor Divino Gustavo, as cestas foram adquiridas com recursos que seriam investidos pela Prefeitura na complementação da alimentação escolar, mas que foram economizados durante o primeiro semestre em razão da suspensão das aulas, que aconteciam em modo remoto, por conta da pandemia da Covid-19. “Mesmo que não tenha havido atividades presenciais no primeiro semestre, todos os alunos matriculados têm direito e irão receber o benefício da cesta de alimentos”, assegurou o secretário.
O prefeito Gustavo Mendanha ressaltou em seu discurso durante a sessão solene, o compromisso de sua gestão com os estudantes que frequentam as escolas do município, sobretudo as que pertencem a camadas mais carentes. Explicou que a alimentação escolar é uma forma de o poder público contribuir com o desenvolvimento da educação, oferecendo aos alunos um complemento nutricional. “A Prefeitura é sensível nessa questão, porque sabemos que as crianças, quando melhor alimentadas, apresentam melhores rendimentos nas tarefas escolares”, pontuou.
A dona de casa Francisca de Paula dos Santos, 29, foi uma das mães que compareceram ao evento para retirar o benefício em nome do filho, o aluno Fabrício, estudante do 5º ano. Na ocasião, a mãe falou das dificuldades para garantir o sustento da família e do que significava para ela receber o kit de alimentos. “Com o preço das coisas hoje, a gente não sabe se compra a comida ou se paga as contas”, disse.
Elaine Araújo do Nascimento, 32, que possui duas crianças no 4º e 5º ano do Ensino Fundamental e que recebeu duas cestas, uma para cada filho matriculado, é outra mãe que também comentou sobre a importância de receber as cestas distribuídas pela Prefeitura. Segundo afirmou, ela e o marido estariam desempregados e que, por isso, o benefício estaria chegando em boa hora para contribuir com o orçamento da família. “As cestas representam alívio para nossa casa, alimentando as crianças por pelo menos 10 dias”, enfatizou.
Além da primeira-dama Mayara Mendanha e do vice-prefeito Vilmar Mariano, a solenidade de entrega das cestas foi prestigiada pelo deputado federal Professor Alcides (PP), pelo vice-prefeito Vilmar Mariano, pelos vereadores Aldivo Araújo (MDB), Fábio Ideal e Lelis Pereira (Progressista), Orlanes Maranhão (PSB) e pelos secretários Veter Martins (Planejamento e Regulação Urbana), Vanilson Bueno (Ação Integrada) e Willian Panda (Habitação).