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Em Goiânia, escolas particulares devem retornar as aulas presenciais seguindo protocolo mais rígido de distanciamento

Em Goiânia, escolas particulares devem retornar as aulas presenciais seguindo protocolo mais rígido de distanciamento

Além de manter os cuidados na utilização de máscara, álcool em gel e controle de acesso, unidades de ensino frisam regras no horário da refeição dos alunos

Escolas voltam a receber alunos presencialmente | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O novo decreto da Prefeitura de Goiânia, que entrará em vigor na próxima quarta-feira, 31, libera o retorno as aulas presenciais nas escolas da capital. Dentre os protocolos está o aumento do distanciamento, além de cuidados inclusive no horário de recreio e acesso as cantinas que tem funcionado de modo escalonado.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Município de Goiânia, Flávio Roberto de Castro disse ao Jornal Opção, que o sindicato tem orientado as escolas a cumprirem os protocolos. “No decreto mantém o espaçamento de 1,5m entre cada aluno e acrescentaram um item que o aluno deve ocupar uma área mínima de 2,25, é como se o aluno estivesse em um quadrado de 1,5 de lado”, explica.

De acordo com Flávio Roberto, por conta do feriado de sexta-feira, 2, muitas unidades de ensino decidiram retornar ao presencial somente na segunda-feira, 5. “Vamos seguir os protocolos e além do espaçamento o uso de máscara, a separação dos profissionais que podem ou não trabalhar e dos alunos que não podem ir. Além de restrições quanto a recreio, deslocamento e sanitização”, orienta.

A presidente da Associação das Instituições Particulares de Ensino de Goiás (Aipeg), Eula Wamir Macedo destaca as principais medidas sanitárias a serem seguidos pelas unidades de ensino além do distanciamento, uso de máscara e álcool em gel . “Os protocolos vão continuar sendo os mesmos, com aferição de temperatura na entrada, qualquer sintoma gripal será chamada imediatamente a família. A associação orientou com relação ao protocolo, para seguir na íntegra, porque isso trás segurança no atendimento dos alunos”, pontua.

Recreio e acesso ao refeitório

Segundo o presidente do Sindicato, em horário reservado para o lanche dos alunos as regras devem ser mais rígidas. “O momento que vai ter o lanche tem que haver o espaçamento. Ainda tem restrições sobre o acesso a escola, quem pode entrar, a hora da saída, a limpeza, uso de bebedouros, a proteção dos profissionais. As regras rígidas permanecem todas, só que agora frisaram mais sobre o espaçamento”, afirma.

Já a presidente da Aipeg, Eula Wamir Macedo explica, que o recreio acontecerá de forma direcionada e alerta ao uso de brinquedos na educação infantil. “Nós já estávamos fazendo com os alunos do infantil a recreação dirigida e direcionada, os parquinhos não estão sendo utilizados. Os materiais e brinquedos da educação infantil não podem vir de casa, a criança não pode trazer brinquedo de casa. Os brinquedos utilizados são todos aqueles que podem ser lavados e o material individualizado da criança”.

Segundo ela, a cantina funciona com revezamento, com uma distância de 2 metros. “Na hora da refeição é realmente a hora que tem que haver mais cuidado, porque é um momento que as crianças estão sem máscara. A rotina da escola mudou em relação a escala de horário, por exemplo, no berçário o almoço é servido as 10h30, já começamos um pouco mais cedo para que possa conseguir até 12h30 servir a refeição de todas as crianças por escala no refeitório”, conclui.

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