FELISBERTO TAVARES DENUNCIA OMISSÃO DO PODER PÚBLICO E FALTA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA COMUINIDADE EM PRESERVAR O MEIA PONTE.
O secretário Municipal de Assuntos Extraordinários de Goiânia Felisberto Tavares, falou ao Informativo Entorno da Notícia sobre sua preocupação com o meio ambiente Principalmente na capital goiana, visto que estamos vivendo a maior “CRISE HÍDRICA’ dos últimos 91 anos. Felisberto Tavares é Geólogo formado pela Universidade Federal de Goiás, está fazendo mestrado pela UEG e o objeto de estudo nesse momento é “Recursos Hídricos e questão ambiental.” Felisberto Tavares falou que a água é um bem de direito de Fuso que pertence à todos os seres vivos seja animal, vegetal, humana e nós temos uma riqueza que é o rio Meia Ponte que deu origem e as razões pelas quais foi escolhida a capital, justamente porque na ocasião o rio Meia Ponte tinha grande potencial para o fornecimento de água e desenvolver uma capital e o meia ponte cumpriu com seu papel. Por falta do poder público e da própria comunidade, hoje infelizmente, o meia ponte passou a ser um grande problema em virtude da descarga de poluentes que ele recebe, de forma criminosa pela empresa que deveria preservar que é a “SANEAGO” e hoje pagamos o metro cúbito de água mais caro do brasil, estamos pagando para nosso esgoto ser tratado e o governo do estado junto com a saneago despejam o esgoto in natura no rio de uma forma irresponsável. O secretário Felisberto Tavares muito revoltado com toda essa falta de respeito nos disse que o rio meia ponte era para ser uma fonte de lazer, e o secretário alertou: “Caso não haja uma ação de forma imediata de todos nós, à comunidade, moradores e o poder público independente de seguimentos políticos ou religiosos a situação tende à piorar trazendo danos inclusive à saúde das pessoas”. Estamos vivendo a maior crise hídrica desses 91 anos, Goiânia não está fora desse cenário, infelizmente, mas nós poderíamos amenizar essa situação com a fiscalização do poder público e a consciência das pessoas em ter respeito com o meia ponte em especial. Para um rio ter volume de água ele precisa ter afluentes, aqui no Santo hilário temos um importante afluente que precisa de uma grande proteção por parte de todos. O secretário fez graves denúncias de ligações clandestinas de conhecimento dos órgãos de controle. Temos o dever moral de proteger o meia ponte porque temos que ter responsabilidades não somente com a vida presente, mas com as gerações que estão por vir, para no futuro bem presente as pessoas não terem a má surpresa de abrirem suas torneiras e não ter se que uma gota d água, ai dinheiro nenhum, riqueza nenhuma vai substituir esse líquido indispensável à vida que é a água. Felisberto Tavares falou de medidas que devem ser tomadas que são indutoras, reguladoras e fiscalizatórias, é notório que há uma deficiência muito grande porque a população as vezes ela não tem esse nível de consciência e acha que jogar um lixo na rua, jogar uma animal morto no mato ou às margens do rio, colocar fogo nas matas ciliares acha isso normal e não tem a consciência que isso vai refletir no fornecimento e na produção de água, o poder público é Criminoso porque ele recebe, tem o poder e o dever de não fazer o que está acontecendo entretanto ao invés de proibir as pessoas de não praticar o crime o próprio governo através as Saneago pratica o crime, porque à medida que a saneago cobra pelo esgoto e faz a ligação direta no curso d´agua, jogando dejetos dentro do rio, e ainda faz vistas grossas a esses atos criminosos e posso comparar à um cidadão que praticasse um crime de espancamento em uma pessoa todos os dias , essa pessoa vai aguentar até quando? O Rio Meia ponte vai aguentar até quando essa agressão? Creio que ele está à beira da morte precisamos tomar medidas urgentes para que daqui dez anos não tenhamos arrependimento de não termos preservado esse presente que nos foi dado de graça por Deus que é as águas do Meia Ponte, por tanto vamos acordar!! Está na hora!! De salvarmos nosso meia ponte!!!, concluiu o Secretário Municipal de Assuntos Extraordinários Felisberto Tavares.