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Governador da Virgínia suspende obrigatoriedade de vacina e máscara para grupos específicos

Governador da Virgínia suspende obrigatoriedade de vacina e máscara para grupos específicos

Gleen Youngkin também suspendeu a obrigatoriedade de funcionários públicos apresentarem certificado vacinal para o exercício de suas funções

Novo governador do estado da Virgínia, Glenn Youngkin, anulou a obrigatoriedade de crianças utilizarem máscaras nas escolas e funcionários públicos de tomarem a vacina contra a Covid-19. Essa havia sido uma das promessas feitas por Youngkin durante o período eleitoral: eliminar as obrigatoriedades estabelecidas por seu antecessor, o democrata Ralph Northam. O governador eleito em novembro de 2021 republicanos mantém pacto de conveniência com Donald Trump.
Ao tomar posse em 2022, uma de suas primeiras ordens executivas foi a anulação das obrigatoriedades. Quanto ao uso de máscara pelas crianças, Youngkin justificou que “os pais, e não o governo, têm o direito fundamental de tomar decisões sobre o modo de cuidar das crianças”. Portanto, a partir de agora, o uso de máscaras dentro das escolas passa a ficar a critério dos pais dos alunos, que podem ou não orientar as crianças a utilizarem o item de proteção.
“As recentes ordens governamentais obrigando praticamente todas as crianças da Virgínia a usarem máscaras durante permanência na escola, provaram ser ineficazes e pouco práticas”, acrescentou o governador. Para Youngkin, a obrigatoriedade vigente até agora causou “danos notórios às crianças, ao inibir o desenvolvimento das suas aptidões emocionais e sociais”. Além disso, alegou que “as máscaras também agravaram os sentimentos de isolamento, exacerbando os problemas de saúde mental, que em muitos casos representam para as crianças risco de saúde superior ao da Covid-19”.
Outra ordem executiva também assinada por Youngkin em seu primeiro dia de mandato foi a não necessidade de funcionários públicos apresentarem certificado vacinal para o exercício de suas funções. “A minha administração não exigirá que esses interesses [liberdade e privacidade] sejam sacrificados como condição para o emprego no ramo executivo do nosso governo”, justificou.

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