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78% dos eleitores são contra influência de líderes religiosos no processo eleitoral

78% dos eleitores são contra influência de líderes religiosos no processo eleitoral

No Brasil, 78,6% da população não concorda com manifestação política de líderes religiosos, sugerindo aos fiéis em quem votar, mostra a 152ª Pesquisa Confederação Nacional do Transporte (CNT) de Opinião, divulgada nesta terça-feira, 10. Já 18,3% defende esse tipo de interferência política. Ainda segundo a CNT, 3,1% não sabem ou não responderam.

A pesquisa também mostrou que, 43,6% da população brasileira avalia o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) de forma negativa, sendo ruim e péssimo. Em contramão, 30,4% dos entrevistados avaliaram de forma positiva, sendo um governo ótimo ou bom. Já a avaliação regular é de 25,2% e, por fim, a os que não souberam opinar foram 0,8% da população. Já em relação ao desempenho pessoal do presidente, 58,8% da população desaprova, enquanto 37,9% aprova. 3,3% não souberam responder.

A rodada de Pesquisa CNT de Opinião foi realizada entre 4 a 7 de maio e mostra que as avaliações do atual governo federal e o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro. Além de trazer informações sobre a intenções de votos para as eleições presidenciais de 2022. A pesquisa também busca a opinião sobre a possibilidade de mudar de voto para evitar ou garantir que haja segundo turno. 

Realizado em todo país, o levantamento indica também a expectativa da população em relação a emprego, renda, educação, saúde e segurança. Além de apontar a percepção da população sobre a manifestação política de líderes religiosos, sugerindo aos fiéis em quem votar. A pesquisa da CNT realizou, exatamente, 2.002 entrevistas e possui uma margem de erro de 2,2. Já o nível de confiança é de 95,6% e o número de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da pesquisa é BR-05757|2022. 

Eleições

A pesquisa da CNT também realizou uma consulta para as eleições presidenciais. De acordo com o levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) obteve 40,6% dos votos estimulados, isto é, quando o nome dos candidatos são apresentados aos entrevistados. Em seguida, Bolsonaro aparece com 30,2%. Já Ciro Gomes (PDT) com 7,1%; João Dória (PSDB) com 3,1%; André Janones (Avante) com 2,5%; Simone Tebet (MDB) com 2,3%; Felipe d’Avila (Novo) com 0,3%; Branco/nulo: 5,1%; Indeciso: 7,0%.

Em relação as urnas eletrônicas, 68% dos entrevistados confiam nelas. Enquanto isso, 28,6% diz não confiar e 3,4% não sabem ou não responderam. Já sobre as votações, no dia 2 de outubro, 79,2% disseram que com certeza comparecerão às urnas nesta eleição para votar; 14,2% disseram que é provável que compareçam, enquanto 3,6% disseram que é mais provável que não compareçam; e 1,4% disseram que com certeza não comparecerão para votar.

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