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Covid: OMS começou a monitorar variante que tem mais de 30 mutações

Covid: OMS começou a monitorar variante que tem mais de 30 mutações

A Organização Mundial da Saúde incluiu a BA.2.86, chamada inicialmente de BA.X, na lista de variantes que estão sob vigilância dos especialistas. As modificações ocorridas na nova cepa podem facilitar a sua disseminaçãoIndicada por especialistas como uma variante potencialmente perigosa, virulência, a BA.X passou a ser, para a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma “variante sob monitoramento”, devido ao grande número de mutações que carrega. Ao colocar a cepa no radar, a agência das Nações Unidas deu a ela um novo nome: BA.2.86. Os anúncios foram feitos nesta quinta-feira (17/08), pelo TwitterConforme a declaração, mais dados são necessários para entender a variante e a extensão de sua disseminação, “mas o número de mutações merece atenção”. A OMS afirma, ainda, que atualizará os países e o público à medida que descobrir mais informações.tualmente, a agência rastreia três variantes recentes do Sars-CoV-2 consideradas de interesse e sete outras cepas um pouco mais antigas. “A organização continua pedindo melhor vigilância, sequenciamento e notificação de covid-19 porque esse vírus continua a circular e evoluir”, completou a instituição, no Twitter.SpikeEric Feigl-Ding, membro do comitê de especialistas em mortalidade por covid-19 da OMS, comentou os motivos pelos quais a variante pode se tornar um problema mais sério. “Tem impressionantes 33 mutações na proteína spike que diferem de seu ancestral mais próximo, o BA2, uma cepa importante que apareceu, pela primeira vez, na primavera de 2022, mas que, agora, está quase extinta”, escreveu no Twitter.O também epidemiologista-chefe da Força-Tarefa covid no New England Complex Systems Institute segue detalhando as modificações genéticas na nova versão do coronavírus. “E pior ainda: a cepa tem 35 mutações diferentes das vacinas de outono projetadas com foco na proteína spike XBB15. Isso é realmente bastante significativo”, escreveu.O especialista continua, afirmando que, talvez, haja problemas de contaminação e reinfecção pela nova cepa. “Essas mutações divergentes na proteína spike do BA.2.86 carregam diversas propriedades conhecidas de escape de anticorpos (…), que se trata do risco de reinfecção e de casos de infecção após a vacinação

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