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Matou o pai, mãe, irmã e foi a boate

Matou o pai, mãe, irmã e foi a boate

A Polícia Civil de Arroio do Tigre prendeu, no domingo (14), Jaime Schoeninger dos Santos, 23 anos, durante o enterro da própria família em Tunas, no Vale do Rio Pardo (RS). Em depoimento, ele confessou o triplo homicídio ocorrido sexta-feira (12), alegou legítima defesa e ressaltou que não tinha intenção de matar a mãe e a irmã de um ano e quatro meses. Depois de atirar no pai, ele colocou fogo na casa e as duas morreram abraçadas, trancadas no banheiro. A polícia ainda apurou que ele, depois do crime, passou a noite em uma boate.

A investigação do caso está com a delegada Alessandra Xavier de Siqueira, que é de Candelária. Tunas é uma pequena cidade com pouco mais de 4,5 mil e fica perto de Arroio do Tigre. A polícia prendeu Jaime quando ele chegou de táxi no enterro da família de agricultores. Morreram Adão Antunes dos Santos, 66 anos, e Marlene Schoeninger, 43 anos, além da bebê Jamile Schoeninger dos Santos.

O crime ocorreu na localidade de Rincão dos Tocos, no interior do município. Conforme depoimento, o homem confessou, mas que havia se defendido do pai após uma discussão. A delegada destaca que o preso disse ter discutido com Adão pelo fato dele o ter proibido de ir em uma boate na cidade na última sexta-feira. Após discussão, o homem revelou que o pai errou dois tiros e que ele revidou, com outra arma, atirando no idoso.

Incêndio

Depois dos tiros, Jaime relatou que colocou óleo diesel no corpo do pai e colocou fogo. As chamas se espalharam e atingiram a casa inteira, que fica em uma área rural, distante de outras residências. A mãe e a irmã, que estavam trancadas no banheiro, morreram abraçadas no incêndio. A polícia destaca que o preso afirmou não ter intenção de matar as duas, mas também não prestou socorro.

A investigação tenta confirmar os motivos dos assassinatos, mas os agentes desconfiam que o homem estava descontente porque os pais teriam passado todos os bens da família à irmã porque ele não estaria ajudando no trabalho rural. Segundo uma das testemunhas ouvidas pelos policiais, Jaime teria passado a noite em uma boate da cidade, rindo e sem mostrar qualquer tipo de sentimento de tristeza, ao contrário até, aparentando suposta atitude de comemoração.

— Em depoimento, ele estava frio e calmo, relatando todos os fatos. Não tem antecedentes criminais e não aparenta transtornos mentais. Reafirmou que agiu em legítima defesa, mas acreditamos que possa ter sido premeditado. Iremos apurar essa suposta atitude na boate, local onde ele gastou cerca de R$ 2 mil na noite de sexta-feira para sábado. Soubemos que o investigado foi indagado por funcionários quando a polícia ligou sobre um crime e nos relataram que ele apenas queria saber se pessoas haviam morrido. Fato que iremos apurar — destaca Alessandra.

A perícia foi acionada e confirmou, preliminarmente, a localização de resíduos de óleo diesel na casa. O objetivo da polícia é, além de esclarecer os motivos para o triplo homicídio, se o pai de Jaime morreu devido aos supostos disparos de arma de fogo ou carbonizado. Duas armas foram entregues pelo preso para a investigação e elas serão periciadas — uma da vítima e outra do autor confesso.

A Polícia Civil tem 30 dias para concluir o caso, já que o homem teve prisão temporária decretada. Mas a delegada quer finalizar o inquérito antes desse prazo e solicitar à Justiça a prisão preventiva do investigado. Enquanto isso, outras testemunhas serão ouvidas, além de provas periciais estarem sendo aguardadas.

A investigação do caso está com a delegada Alessandra Xavier de Siqueira, que é de Candelária. Tunas é uma pequena cidade com pouco mais de 4,5 mil e fica perto de Arroio do Tigre. A polícia prendeu Jaime quando ele chegou de táxi no enterro da família de agricultores. Morreram Adão Antunes dos Santos, 66 anos, e Marlene Schoeninger, 43 anos, além da bebê Jamile Schoeninger dos Santos.

O crime ocorreu na localidade de Rincão dos Tocos, no interior do município. Conforme depoimento, o homem confessou, mas que havia se defendido do pai após uma discussão. A delegada destaca que o preso disse ter discutido com Adão pelo fato dele o ter proibido de ir em uma boate na cidade na última sexta-feira. Após discussão, o homem revelou que o pai errou dois tiros e que ele revidou, com outra arma, atirando no idoso.

Incêndio

Depois dos tiros, Jaime relatou que colocou óleo diesel no corpo do pai e colocou fogo. As chamas se espalharam e atingiram a casa inteira, que fica em uma área rural, distante de outras residências. A mãe e a irmã, que estavam trancadas no banheiro, morreram abraçadas no incêndio. A polícia destaca que o preso afirmou não ter intenção de matar as duas, mas também não prestou socorro.

A investigação tenta confirmar os motivos dos assassinatos, mas os agentes desconfiam que o homem estava descontente porque os pais teriam passado todos os bens da família à irmã porque ele não estaria ajudando no trabalho rural. Segundo uma das testemunhas ouvidas pelos policiais, Jaime teria passado a noite em uma boate da cidade, rindo e sem mostrar qualquer tipo de sentimento de tristeza, ao contrário até, aparentando suposta atitude de comemoração.

— Em depoimento, ele estava frio e calmo, relatando todos os fatos. Não tem antecedentes criminais e não aparenta transtornos mentais. Reafirmou que agiu em legítima defesa, mas acreditamos que possa ter sido premeditado. Iremos apurar essa suposta atitude na boate, local onde ele gastou cerca de R$ 2 mil na noite de sexta-feira para sábado. Soubemos que o investigado foi indagado por funcionários quando a polícia ligou sobre um crime e nos relataram que ele apenas queria saber se pessoas haviam morrido. Fato que iremos apurar — destaca Alessandra.

A perícia foi acionada e confirmou, preliminarmente, a localização de resíduos de óleo diesel na casa. O objetivo da polícia é, além de esclarecer os motivos para o triplo homicídio, se o pai de Jaime morreu devido aos supostos disparos de arma de fogo ou carbonizado. Duas armas foram entregues pelo preso para a investigação e elas serão periciadas — uma da vítima e outra do autor confesso.

A Polícia Civil tem 30 dias para concluir o caso, já que o homem teve prisão temporária decretada. Mas a delegada quer finalizar o inquérito antes desse prazo e solicitar à Justiça a prisão preventiva do investigado. Enquanto isso, outras testemunhas serão ouvidas, além de provas periciais estarem sendo aguardadas.

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