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Garimpo ilegal: 14 embarcações foram destruídas e 30 pessoas presas em Goiás.

Garimpo ilegal: 14 embarcações foram destruídas e 30 pessoas presas em Goiás.

Pedro Moura Atividade clandestina tem atraído olhares de facções criminosa em Goiás tem chamado a atenção de garimpeiros ilegais, principalmente do Pará que vem ao estado em busca de ouro. Apenas em 2022, a Polícia Militar (PM) destruiu 14 embarcações usadas para o garimpo, o que resultou em 30 prisões.Apenas nesta terça-feira, 3, por exemplo, três homens foram presos e duas balsas destruídas pelas equipes do Batalhão Ambiental no Rio Corumbá, em Pires do Rio, a 146 km de Goiânia.Para o tenente coronel, Geraldo Pascoal, a ação de garimpeiros é prejudicial à natureza e à segurança pública. Isso porque, com a movimentação de ouro, a violência em cidades pacatas (normalmente alvo deste tipo de crime) cresce, assim como a prostituição e o tráfico de drogas, aumentando a criminalidade.“No Pará a atividade está também está sendo muito combatida. Lá o bicho pega, tem até guerra. Essa extração ilegal está atraindo olhares de algumas facções que estão vindo para o estado lavar dinheiro. É muito fácil (garimpar), pois o local é propício, eles ficam no meio do mato. É surpreendente os locais em que eles colocam máquinas, temos que destruir porque não da para remover”, explica. Combate Pascoal afirma que o combate ao garimpo ilegal é árdua, visto que os barcos ficam em locais de difícil acesso até mesmo para canoas. Astutos, os criminosos também usam a mata para esconder o ponto e até mesmo fugir ao perceber a presença da polícia.Para localizar os pontos de extração de minérios, a corporação conta com a ajuda de denúncias e fiscalização. Em determinados pontos, os militares precisam andar 20 km dentro dos rios para chegar ao destino, como ocorreu nesta terça. O local de maior atividade ilegal, inclusive, é o Rio Corumba.“As pessoas que moram às margens de rios ficam incomodadas porque há a movimentação e ameaça de garimpeiros em suas terras. Esses locais também costumam abrigar foragidos da justiça. Quando eles se instalam na cidade e o ouro começa a correr, outros crimes começam a acontecer”, concluiu.

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