Agora é oficial: Sabrina Garcez é candidata a deputada federal
Para o Congresso Nacional, Sabrina pretende levar suas principais bandeiras como o mandato participativo, autonomia feminina, saúde mental de jovens, desenvolvimento econômico, com foco na geração de emprego e renda, inclusão, saúde, educação e moradia social
Agora é pra valer, a convenção estadual do Republicanos oficializou nesta sexta-feira (5/8) a candidatura de Sabrina Garcez a deputada federal. A campanha começa no próximo dia 16, mas a vereadora já se movimenta em pré-campanha pelo interior do estado e em articulações por apoio para seu pleito ao Congresso Nacional. Tem circulado pelo estado e dialogado com lideranças nas várias regiões de Goiás. “Já estive em diversas cidades, estamos focando também em Goiânia e região metropolitana. Tem sido muito bom, estou animada”, aposta.
Formada em Direito pela PUC-GO e especializada em Direito Constitucional e Administrativo, Sabrina vem de uma família de políticos e começou o ativismo ainda no movimento estudantil. A trajetória dela na Câmara Municipal de Goiânia lhe valeu a eleição e reeleição como primeira mulher na presidência da Comissão de Constituição e Justiça, a mais importante da Casa, logo no primeiro mandato (2017/2020).
Já no segundo mandato, emplacou, de cara, as relatorias dos dois projetos mais importantes para o futuro da capital: o novo Plano Diretor do Município e o novo Código Tributário Municipal, legislações que estavam defasadas e precisavam de modernização. Uma das parlamentares que mais apresenta projetos e realiza audiências públicas na Casa, Sabrina conta que foi ouvindo a população, que tomou a decisão de se candidatar ao Congresso. “Entendi que algumas mudanças só vão ocorrer se vierem do âmbito nacional, mudanças de leis federais como, por exemplo, a inclusão na Educação, com os professores de apoio, e o debate sobre a saúde mental são pautas que só vamos conseguir impactar quando se tornarem nacionais e quando a gente for discutir o orçamento na Câmara”, pontua.
Para o Congresso Nacional, Sabrina pretende levar suas principais bandeiras como o mandato participativo, autonomia feminina, saúde mental de jovens, desenvolvimento econômico, com foco na geração de emprego e renda, inclusão, saúde, educação e moradia social.
Ela propõe seguir com o mandato participativo que teve ampla repercussão em sua trajetória como vereadora em Goiânia. O “Tô no Bairro” é um projeto transformado em “Tô na Cidade”, que tem o objetivo de escutar diretamente da população, ouvir quais são os anseios e angústias, saber o que a pode ser feito para melhorar a vida das pessoas.
Outra pauta é a autonomia feminina. “A gente vive dentro de um dos estados mais violentos em relação à mulher e não adianta ficar só no discurso. Precisamos de ações práticas. Eu entendo que uma das formas de dar autonomia para a mulher, para que ela saia de um lar violento, por exemplo, é dando condições de trabalho, emprego e renda, para ela se sustentar, sustentar seus filhos”. Para Sabrina, isso deve ser feito via cursos de capacitação, transferência de renda e outros mecanismos de apoio para tirar a mulher do interminável ciclo de vulnerabilidade.
Outra pauta fundamental que ela pretende trabalhar a fundo é o acesso às creches, um direito garantido pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, ainda não universalizado no Brasil e que penaliza sobretudo as crianças e mães em situação de vulnerabilidade social. “Quero lutar para conseguir aos municípios os recursos necessários para que todas as crianças de seis meses a cinco anos tenham creche ou escola para se desenvolver”, propõe Sabrina.
A saúde da mulher também está no foco de Sabrina. “Acreditamos que a saúde da mulher precisa ser encarada de forma ampla, desde a adolescência até a menopausa, com acesso a terapias e medicamentos em todas as fases. Isso só vamos conseguir alterando normativas do SUS, legislação federal”, pondera.
Da mesma forma será com a saúde mental dos adolescentes, outro tema que está no foco da parlamentar e que ela pretende levar ao Congresso Nacional lingando com a educação, onde estão ou devem estar os jovens. “Precisamos fazer da escola um local de acolhimento para nossas crianças e adolescentes com sofrimento metal, mas também dar prosseguimento a políticas efetivas de atenção à juventude na saúde e assistência social”, propõe.