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Ao adiar desincompatibilização, Meirelles dá espaço para ataque de adversários

Ao adiar desincompatibilização, Meirelles dá espaço para ataque de adversários

Dentro do PSD goiano há uma unanimidade: o nome de Henrique Meirelles para o disputar o Senado. A composição com a chapa do governador Ronaldo Caiado (UB) é o objetivo do momento. Mas como essa vaga está concorrida, há uma forte pressão de correlegionários para que o ex-ministro da Economia deixe logo o governo de São Paulo e entre na campanha por Goiás.

Na última semana houve um mal-estar nos bastidores do PSD, após o anúncio de que Henrique Meirelles estaria adiantando em um mês sua saída do governo de João Doria (PSDB), no Estado de São Paulo. Isso porque já era muito aguardada a sua desincompatibilização do cargo de secretário da Fazenda e Planejamento de SP para o final de fevereiro. A última atualização é de que ele entrará de fato na campanha ao Senado só no fim de março.

Correlegionários já se preparavam para reuniões e encontros para reforçar o nome de Meirelles como senador, mas ainda vão ter que aguardar. A decisão do ex-ministro em adiar o começo de sua campanha presencial no Estado, abriu mais espaços para outros interessados em concorrer a vaga. Além de críticas por sua ausência, outros políticos, como Delegado Waldir (UB) e João Campos (Republicanos) têm colado sua imagem no governador Ronaldo Caiado, buscando uma aproximação. Mesmo que não saiam para o Senado, estão se mostrando vivo na disputa.

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