Canedo acredita que segue no comando do PL em Goiás, “para tristeza de alguns”
O presidente do Partido Liberal (PL) em Goiás, Flávio Canedo, é enfático ao dizer que o comando da sigla “continua como está, para a tristeza de alguns”. Questionado sobre a chegada do deputado federal Major Vítor Hugo (União Brasil) como candidato ao governo pelo partido, Canedo afirma que “ele não se filiou pois tem a Comissão de Constituição e Justiça. Se ele fica no UB, ele fica com a CCJ”. Flávio ressalta também que o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que Vítor Hugo não será candidato ao governo e que é preciso “ter pés no chão”.
Canedo, que preside o PL-GO há mais de dez anos, diz ao Jornal Opção, que “não se preocupa com o que Vítor Hugo fala por aí”, pois o comando do partido segue nas mãos dele, juntamente com a liderança de Magda Mofatto (PL). Flávio pontua o fato de Vítor Hugo querer sair como candidato ao Senado Federal, mas pergunta “por qual partido? Hoje nós temos um senador que está bem mais adiantado aqui, que é o Luiz do Carmo (ex-MDB e atualmente sem partido). Ele é alinhado ao Bolsonaro, ao segmento evangélico e vota 100% com o presidente”.
Já o deputado federal Vitor Hugo (UB), reafirmou que sua pré-candidatura ao governo de Goiás está mantida. “Estamos consolidando muitos apoios: no agro, no serviço público e na iniciativa privada. Nós vamos seguir em frente para apoiar a reeleição do presidente Bolsonaro e melhorar Goiás”, disse. Ainda, segundo Vitor Hugo, ele não abrirá mão da pré-candidatura para manter a presidência da CCJ. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O acordo será cumprido e se Deus quiser serei o presidente da CCJ e pré-candidato ao governo de Goiás”, destaca.
Questionado se a possível chegada de Vitor Hugo representaria um racha no PL, visto que o partido já anunciou o apoio ao prefeito de Aparecida de Goiânia e pré-candidato ao Governo de Goiás, Gustavo Mendanha (sem partido), Flávio descarta essa ideia. “Vítor Hugo pode tentar a reeleição como deputado federal. Quando eleito, com a ajuda do deputado federal Delegado Waldir (UB), ele teve mais de 30 mil votos. Pode ser que consiga mais agora”.