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Delação revela participação de prefeito de Formosa em esquema de propin

Delação revela participação de prefeito de Formosa em esquema de propin

aRafael RodriguesUm dos envolvidos na suspeita de fraudes em licitações em Formosa revelou a participação do prefeito Gustavo Marques no esquemaEm delação premiada ao Ministério Público de Goiás (MPGO), um dos envolvidos na suspeita de fraudes em licitações no contrato de caminhões para a prestação de serviços em Formosa revelou a participação do prefeito, Gustavo Marques (Podemos), no esquema. As solicitações teriam sido feitas em esquema irregular descoberto pelo Ministério Público, que resultou na condenação por corrupção.“Gustavo me procurou dizendo que Seu Elmo (pai de Gustavo) iria me procurar e disse que precisava colocar dois caminhões dele no pregão da licitação”, afirmou o empresário Domingos Ferreira Neto em depoimento. Segundo a testemunha, ele recebia os valores pagos pela prestação de serviços dos caminhões e repassava para o pai do prefeito.Domingos Neto foi preso em outubro de 2022 ao lado do também empresário Guilherme Domingos Ferreira Filho e do servidor Tarlley Iamaro de Araújo.“Por várias vezes repassei valores de quatro, cinco mil diretamente ao pai do prefeito. Ele recebia e repassava ao prefeito. Já saquei valores acima de 40 mil em espécie para pagar o ‘Seu Elmo’. Imaginava que isso ia ser esporádico, mas quando o contrato de prestação de serviços subiu de 8 para 14 mil, daí já percebi que tinha algo errado”, afirmou a testemunha ao Ministério Público.O prefeito Gustavo Marques teria sido uma das pessoas que pediram a liberação de veículos apreendidos na Secretaria Municipal de Trânsito em situação irregular, em esquema denunciado pelo Ministério Público de Goiás.A informação consta em denúncia do órgão contra o ex-superintendente de trânsito de Formosa e policial militar da reserva, Antônio Carlos Martins, condenado na última semana pelo esquema que envolvia cobrança de propina para liberação de veículos com irregularidades. O prefeito nega e destaca que não é alvo de investigações.De acordo com as investigações, a locação dos caminhões em 2021 custou R$ 711 mil, valor próximo ao necessário para comprar os veículos. Além dos mandados de busca e prisão, a Justiça determinou a suspensão dos contratos com as empresas e sequestro de bens para garantir a devolução do dinheiro em caso de condenação

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