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Envolvido no escândalo Padre Robson, Tayrone busca holofotes de olho nas eleições

Envolvido no escândalo Padre Robson, Tayrone busca holofotes de olho nas eleições

Um dos principais personagens dos escândalos que envolvem o Padre Robson de Oliveira, Tayrone Di Martino (sem partido), ex-vereador e ex-assessor de imprensa do governo Paulo Garcia (PT), tenta volta à cena política. Controverso, ele tentou fundar uma igrejarenunciou, em plena campanha, a vaga de candidato a vice-governador na chapa de Antônio Gomide (PT), em 2014; deixou o Partidos dos Trabalhadores (PT) e se aliou ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB); e, agora, sobe o tom em relação a Prefeitura de Goiânia em uma tentativa de capitalizar votos para as eleições de outubro deste ano.

Vereador de único mandato, na 17ª legislatura, de 2013 a 2016, ele cogita disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) ou até mesmo na Câmara dos Deputados, em Brasília. O político dialoga com o Republicanos, partido que tem o prefeito Rogério Cruz como um dos principais expoentes, sobre uma possível filiação. Contraditoriamente, no entanto, ao mesmo tempo em que cogita se abrigar na legenda de Rogério Cruz, Tayrone aposta em críticas à gestão do Republicanos em Goiânia como estratégia eleitoral. O ex-petista e ex-tucano aproveitou, por exemplo, as discussões sobre o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) deste ano para retornar à cena pública, da qual está fora desde 2018, ano do fim da era do tucanato em Goiás.

Ex-secretário de Governo e ex-secretário Extraordinário nas gestões tucanas de Marconi Perillo e José Eliton, Tayrone está sem partido desde 2021, quando deixou o PSDB, e agora dialoga também com o Solidariedade, PMN, Pros, Progressistas, Avante e PRTB. “Quase todos os partidos têm me procurado, mas ainda não pensei sobre o assunto”, diz. O político, que está fora do cenário eleitoral desde 2012, ano em que foi eleito vereador com 5.987 votos, graças ao apoio da igreja de Trindade e do Padre Robson Oliveira, que mais tarde o acusaria de ter lhe extorquido R$ 350 mil, garante que não tem preferência por cargo eletivo. Uma das 41 cadeiras disponíveis na Assembleia Legislativa ou uma das 17 cadeiras na Câmara Federal serve ao projeto político dele.

Apesar das sondagens e das conversas com diferentes partidos, Tayrone afirma que ainda não decidiu se retornará efetivamente às urnas. A possibilidade, segundo o próprio, está em análise. “Muita gente tem me procurado, mas não tomei nenhuma decisão”, alega. A movimentação dele, no entanto, diz o contrário. O político tem apostado no uso de redes sociais para projetar a imagem. Para isso, foca em críticas sobre IPTU, pavimentação asfáltica, os cemitérios da cidade, entre outras. Segundo ele, a repercussão da estratégia de atuação tem sido positiva. “Tenho recebido muito apoio, centenas de pessoas me procuraram nestes dias por encampar esta luta que tem sido muito difícil”, afirma.

Nesse ímpeto, no entanto, Tayrone acabou se envolvendo em mais uma polêmica. Dessa vez, envolvendo a TV Record após ironizar uma publicação de funcionários da emissora. Ele foi acusado pelo apresentador Oloares Ferreira, durante a transmissão de um jornal da emissora, de produzir fake news.

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