Irregularidades no PL poderiam fazer Edward (PT) e mais três virarem deputados?Redação
Partido foi o que mais elegeu parlamentares para o Legislativo federal na bancada goiana, mas pode ter “atropelado” a cota de gêneroUma ação contra a chapa do Partido Liberal (PL) à Câmara dos Deputados nas eleições passadas está animando especialmente quatro conhecidos nomes da política goiana que não conseguiram se eleger.São eles: o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira, que é o primeiro suplente da chapa do PT que elegeu Adriana Accorsi e Rubens Otoni; Lucas Vergílio (Solidariedade), que tentou sua segunda reeleição; Rafael Gouveia (Republicanos), que não conseguiu “subir” da Assembleia Legislativa para a Câmara Federal; e Humberto Teófilo (Patriota), que também tentou o mesmo voo e também não foi bem-sucedidoNo primeiro turno de outubro passado, o PL conseguiu 4 das 17 cadeiras da bancada federal de deputados de Goiás. O mais votado da sigla foi Gustavo Gayer, youtuber bolsonarista, neófito na Casa; Professor Alcides, reeleito para o segundo mandato consecutivo; a empresária Magda Mofatto, na quarta legislatura; e o estreante Daniel Agrobom, ex-prefeito de Bom Jesus de Goiás, no Sul do Estado.Todos podem perder o cargo se o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgar procedente uma das ações ajuizadas contra o partido e que reclamam de uma suposta fraude na cota de gênero, por meio de “candidatura laranja”, pedindo para que não sejam contados os votos destinados ao PL.Há pelo menos duas ações ajuizadas: uma de Patriota, Republicanos, Solidariedade e Federação Brasil da Esperança (composta por PT, PCdoB e PV) e outra da Federação PSOL-Rede, ambas no TRE.De qualquer forma, haja a sentença que houver no TRE, certamente a parte derrotada recorrerá e a pendência seguirá por mais um bom período. Especialistas do Direito Eleitoral creem que não haverá decisão definitiva em menos de um ano, intervalo no qual tudo continua como está.