Não adianta Vitor Hugo ter ficha abonada em Brasília, precisa de uma em Goiás, diz Magda Moffato
Com data de filiação do deputado federal e pré-candidato ao governo de Goiás Major Vitor Hugo (PL) marcada para o próximo sábado, 26, em Brasília, a deputada federal Magda Moffato (PL) critica a postura do parlamentar de abonar a ficha de filiação na Capital Federal, cujos representantes não são os dirigentes do diretório regional, Flávio Canedo (PL) e ela, própria, uma das principais lideranças da sigla no Estado. O ingresso de Vítor ao partido, mesmo a contragosto da PL goiano, deve ocorrer no mesmo dia do lançamento da pré-campanha de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição. O presidente, inclusive, voltou a declarar apoio a Vítor Hugo na corrida pelo Palácio das Esmeraldas.
“Não adianta ter essa ficha abonada em Brasília”, diz a parlamentar. Segundo Magda, Vítor Hugo também vai precisar de uma filiação regular no Estado de Goiás, onde tentar concorrer ao governo. O abono regional caberia exatamente a ela ou ao marido, Flávio Canedo. “Eu não converso com ele [Vitor Hugo], sequer tenho o número dele agora. Se ele quiser ser candidato, precisa mostrar que tem apoiadores. Quantos deputados federais, deputados estaduais e se realmente vai se mudar para Goiás ou se vai ficar em Brasília”, argumenta Magda.
A empresária e deputada federal já disse, inclusive, que mesmo Vítor Hugo sendo a preferência de Bolsonaro, ela vai apoiar o prefeito de Aparecida de Goiânia Gustavo Mendanha (sem partido), outro nome na disputa pela cadeira no palácio, “de qualquer jeito”. Ela afirmou ao Jornal Opção que o Diretório Nacional da sigla, que é comandado por Valdemar da Costa Neto, não deve interferir nas questões do Diretório Regional. “Nunca houve interferência”, garante.