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Rússia e Ucrânia voltam à mesa de negociação na quarta-feira (2/3)

Rússia e Ucrânia voltam à mesa de negociação na quarta-feira (2/3)

Na primeira rodada de negociações os países não acertaram nenhum fim ao conflito

Rússia e Ucrânia voltam à mesa de negociação na quarta-feira (02/3), segundo informou a agência de notícias russa Tass. A reunião vai ocorrer depois de representantes das duas delegações terem voltado aos seus países para discutir denominadores comuns para a negociação.

Durante as primeiras negociações, a Ucrânia pediu um cessar-fogo imediato, no entanto, as tropas russas continuam agindo sobre a capital Kiev e outras regiões do país.
A notícia de novo encontro, no entanto, até o momento, não travou o ímpeto russo de avançar sobre a Ucrânia nem o dos ucranianos de conseguir se aproximar cada vez mais da União Europeia (UE) para garantir sanções contra a Rússia e a participação no bloco
Vale lembrar também que as conversas vão acontecer após o pedido de entrada da Ucrânia à União Europeia — formalizado em videoconferência ao Parlamento Europeu pelo presidente Volodymyr Zelensky — que garantiria uma aproximação ucraniana com os países do Ocidente. “Acredito que estamos mostrando que a UE será mais forte conosco. Sem vocês, ficaremos sós. No mínimo, mostramos que somos tão bons como vocês. Provem que são, de fato, europeus e, assim, a vida vencerá a morte e a luz vencerá a escuridão. Glória à Ucrânia”, disse Zelensky.
Pronunciamentos
Sobre as reuniões com a Rússia, Volodymyr Zelensky, chegou a dizer que não acredita num resultado positivo das anunciadas negociações com a Rússia, mas garantiu que “vai tentar”. “Sinceramente, como sempre, direi que não acredito no resultado desta reunião, mas vamos tentar para que nenhum cidadão ucraniano duvide minimamente que eu, como presidente, não tentei acabar com esta guerra quando houve sequer uma possibilidade mínima”, disse ele.
Nesta terça (01/3), o porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, disse que o presidente Vladimir Putin foi informado das negociações com a Ucrânia, mas que é muito cedo para “avaliar” o resultado do diálogo em curso. “Temos que analisar e depois pensar nas perspectivas informadas”, informou ele.
CORREIO BRASILIENSE

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