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Senador Canedo constrói maior vala sanitária já feita na história da cidade

Senador Canedo constrói maior vala sanitária já feita na história da cidade

A nova vala terá capacidade suficiente para comportar toda a destinação de lixo pelos próximos quatro anos.

A prefeitura de Senador Canedo, através da Secretaria de Infraestrutura e Obras (Seinfra), está construindo a maior vala sanitária já feita na história da cidade. Com um volume total de 100.000 m³, ela comportará todos os resíduos sólidos urbanos do município. A vala é a sétima do aterro sanitário municipal, que já conta com cinco valas encerradas e uma em operação, mas já chegando a sua capacidade máxima.

O aterro sanitário municipal, inaugurado em 2008, foi construído para sanar a degradação ambiental gerada pelo antigo lixão, que era localizado às margens da GO-403, na Vila Galvão. Segundo o engenheiro da Seinfra, Vitor Borges, “o aterro sanitário representa uma evolução para o município. Ao contrário do lixão, as valas do aterro têm o solo impermeabilizado antes de receber os resíduos, o que evita que o chorume, resíduo resultante da decomposição orgânica do lixo, entre em contato com lençóis freáticos e contamine a água”, afirmou.

A engenheira civil Izabela Cristina Morais Lima, que presta serviço para o aterro, complementou que o descarte incorreto dos resíduos produzidos pela população pode agravar a poluição do solo, do ar e da água, afetando diretamente o abastecimento de água. Além disso, quando o manuseio destes resíduos é feito de maneira inadequada, pode ocasionar a proliferação de mosquitos, aves e roedores vetores de doenças. Por isso, a destinação do lixo está diretamente ligada à saúde pública.

Com isso em mente, a Secretária da Seinfra, Patrícia Rodrigues, reforça a responsabilidade da pasta para com o meio ambiente. “Estamos seguindo todos os padrões técnicos e realizando a obra com recursos próprios. Todos os meses são recolhidos cerca de 3.300 toneladas de lixo em Senador Canedo, e esta nova vala terá capacidade suficiente para comportar toda a destinação pelos próximos quatro anos aproximadamente”, disse.

Texto e fotos por Victor Rodrigues

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